Recanto:


"A única verdade é que vivo.
Sinceramente, eu vivo.
Quem sou?
Bem, isso já é demais...."

Clarice Lispector

"

Quando pratico o bem, sinto-me bem, quando pratico o mal, sinto-me mal. Eis a minha religião. Abraham Lincoln


" Há quem possua tesouros em ouro e prata.Os meus são de carne e ossos....Rafael e Guilherme...ambos com brilho e valores excepcionais. "Peta Andrade




quarta-feira, 8 de junho de 2011

UM ATO IMPENSADO

 Um belo dia de sol, Sr. Mário, um caminhoneiro, chega em casa depois de longos anos de trabalho e, todo orgulhoso, chama sua esposa para ver seu lindo caminhão, o primeiro que conseguira comprar após todos aqueles anos de sufoco, e a partir daquele dia, seria seu próprio patrão.

 Ao chegar à porta de sua casa, encontra seu filhinho de 6 anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado, aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente as mãos do filho, que se põe a chorar sem entender o que estava acontecendo.

 A mulher do caminhoneiro, corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer. Chorando junto ao filho consegue trazer o marido à realidade e, juntos o levam ao hospital, para fazer um curativo nos machucados provocados.

 Passada várias horas de cirurgia, o médico desconsolado, bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados, mas que de resto o menino era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo acordar no quarto.

  Ao acordar, o menino foi só sorriso e disse ao pai:

 – Pai, me desculpe, eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo!

 O pai enternecido, disse que não tinha mais importância, que já nem estava mais bravo e que não havia estragado a lataria do seu caminhão.

 O menino com os olhos radiantes perguntou?

 – Quer dizer que não está mais bravo comigo?

 – Não! – respondeu o pai.

 – Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

REFLITA: Apesar de forte, esta história e de  cunho muito real, porque na hora do ímpeto, machucamos profundamente quem amamos, e em muitas das vezes não podemos mais “sarar” a ferida que deixamos. Assim espero que ao lerem, fiquem impressionados como fiquei. Pensem em suas atitudes e reflitam para ver o quanto têm sido impetuosos e, se for possível, mudem suas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis de seus atos.